quarta-feira, abril 11, 2007

autóctone



Não se iluda, minha calma não tem nada a ver
Sou bandido, sou sem alma e minto
Minha casa é o reino do mal
Meu pai é um animal
Minha mãe há muito que enlouqueceu
Só resta eu com a minha faca e a minha nau
Só resta eu com a minha faca e a minha nau

Sou pirata, solitário, sem mais nada
Sem bandeira, sem espada, no mar pra viver
Sangue e vinho derramados no convés
Sons de gaitas, violões e pés
Quando de repente surgem dez canhões
Era o Barba Negra com a sua turma e suas canções
Era o Barba Negra com a sua turma e suas canções

Não me ame, eu não quero ver você assim
Vá-se embora, eu não choro, sei cuidar de mim
Eu não tenho todas essas ilusões e apesar de ter tantos corações
Minha guerra nunca, nunca vai ter fim
Sim, sim eu sei, faço meu sorriso e faço minha lei
Sim, sim eu sei, faço meu sorriso e faço minha lei

Sou pirata, solitário, sem mais nada
Sem bandeira, sem espada, no mar pra viver
Sangue e vinho derramados no convés
Sons de gaitas, violões e pés
Quando de repente surgem dez canhões
Era o Barba Negra com a sua turma e suas canções
(ave sangria, banda pernambucana da decada de 70 que, no meu entendimento, dizia muito mais que Mutantes).

Continua...

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