quarta-feira, abril 27, 2005

é o que, hômi?!!

Estavamos indo ao São Luis Shopping (eu, thiago e igor) quando nos deparamos com uma cena pitoresca: na parada de ônibus, lá estava o Homem-Aranha e sua Gangue. Perceba a sagacidade e perspicácia dos seus comparsas, todos com enorme presença de espírito e agilidade (pra subir no banco segundos antes do onibus molhar todos mundo ao passar na poça), a imagem tá legal porque eu cortei a doida que mandava o Igor tomar no cu enquanto a gente tirava a foto do ídolo da meninada.



Não é carnaval, não é lançamento do Homem-Aranha 3, não é reunião de fã-clube, são 15h do sábado, chuvendo, numa parada de ônibus, longe pra caraho de quaquer canto... me diz:



que é que esse rapaz está fazendo? (sério fiquei preocupado)


questões que não me deixaram dormir por 3 noites:

a) porque cargas d'água esses 3 debilóides estão em pé, sobre os bancos da parada de ônibus? (tão com medo de aranha?!!! ahahahaha, piadinha infame).

b) o que djabos o homem-aranha leva dentro daquela sacola?

c) que passividade é essa? (deve ser o auto-contorle típico dos super-heróis)


obs.: não consigo não lembrar no kibeloco.com




obs.: graças ao meu super 6230 você estão observando mais essa cena de: Assim como são as pessoas, são as criaturas. Mondo Bizarro.

hasta.

segunda-feira, abril 25, 2005

juntando os pedaços

...assisti hoje o Efeito Brabuleta. Sim, acho que eu sou o último ser humano a vê-lo. Todo mundo me recomendava e eu deixava pra depois - filme de drama com ashton, bah!

Bom, rasguei a boca, né? O filme é muito legal, interessante. (os diretores até disponibilizam 3 versões para o final - gente boa esse pessoal, né?)

Só esqueceram de mencionar que ninguém volta pra agir diferente. O jeito é cuidar pra que os nossos passos sejam os mais corretos possíveis. Isso é bem improvável de acontecer sempre, mas o simples fato de estarmos alerta nos torna um pouco melhores.

E eu, que fiquei tão intrigado com esse título e a explicação do Efeito Borboleta concatenado à Teoria do Caos.. lembre que li, há muito, uma materia na Superinteressante (há muito tempo meeeesmo) sobre o caos e a ordem que há nele. Sim!!! Há uma ordem magnífica no caos que gera tudo o que existe e que ainda vai existir. A natureza é explêndida e nos prova, todo dia, que a sua linha mestra é o caos. E dá tudo certo. Porque o caos é a vida, as pessoas são caos, uma pequena ação de agora vai refletir em sequelas positivas ou negativas (isso eh discutir valores - não vem ao caso) mais adiante. É o efeito. Instigante observação.

"Só estarei aqui uma única vez. Então que seja perfeita." Li isso (ou algo muito próximo) num livro. Achei espetacular. A palavra "aqui" não significa, necessariamente, o planeta terra, ou a existência (não quero entrar em meandros religiosos). Sejamos mais simples. Entendo o termo "aqui" como esse momento em que teclo, amanhã quando estiver no escritório, no almoço, ao encontrar um amigo no shopping, na praia, no trânsito, ao conversar com alguém, ao visitar algum cliente ou parceiro... pedaços pequenos mas que, somados, são realmente as nossas vidas. Que seja então perfeito (ou o mais próximo disso).

Matutando sobre tudo isso que eu vi no filme, que eu ouvi nos comentários dos "extras" do dvd, no livro que li (sobre relacionamento interpessoal - nada a ver com caos ou hollywood), comecei a embaralhar tudo com as idéias de Clarice Lispector na introdução do livro que nunca li (nunca cheguei a ler o livro mas a introdução, de tão fantástica, li 13 vezes): Um sopro de vida. É enlouquecedor quando você lê Clarice escrevendo que o tempo não existe.
PORRA!!!
Aquilo foi um pontapé na minha lógica de bosta. Destruiu a escada, plasmada há tantos anos no meu cérebro, sobre tempo, horas, dias, calendário, agenda, compromisso, lembranças, memórias, planos... putz. Foi quando parei e pensei: O que é o tempo?
Lembrei da minha doce amiga Luciana (e amiga de Layne também). Ela adorava quando eu bebia lá no clubinho, enchia a lata e começava a tergiversar sobre o mundo. "O tempo, os dias e as horas são meras convenções que o mundo criou para seu próprio tolhimento". Ela morria de rir com essas tiradas etílicas.

Clarice tinha razão - o tempo não existe. Então passado e presente se confundem, se fundem e são uma só coisa, ao mesmo tempo. O futuro, esse não existe. Porque não há continuidade.
O tempo, segundo ela, é só a maneira de explicarmos e determinarmos o fato das coisas apodrecerem. Argh! Meio tosco, mas real e dolorido que só um soco na boca do estômago.

É como se, mais ou menos, o dia fosse um só.
O único dia de nossas vidas (o meu dia, por exemplo, já dura quase 30 anos).. entremeados de encontros, desencontros, amores, desamores, viagens, chegadas, topadas, sorrisos, algumas perdas, sol, lua.. mas isso é, inclusive, mero detalhe técnico da mecânica celeste.

O tempo em si não é validado porque a lua sobe e o sol some... ou porque a porra do ponteiro do meu relógio está rodando... o tempo é a marca no meu rosto que antes eu não tinha, é a pele gasta, é a voz modificada, é me interessar por outras coisas pelas quais não me interessava e, de repente, começo a me parecer agradáveis, é a minha idéia sobre mim mesmo e sobre o mundo diferente do que eu pensava algumas muitas voltas antes do mesmo ponteiro, é a casca da banana que escurece aos poucos ao passar das luas... mas o tempo, esse não existe.

Loucura total. Puta que o pariu eu já fico com dor de cabeça quando começo a pensar, sorrindo, nessas maluquices tão gostosas.

É pensar que o tempo, esse caboclo contado por números (segundos, horas, dias, anos, etc) existisse realmente só porque assim o inventamos. O homem da caverna não tinha noção de tempo e vivia regulando tudo através das luas, quantidade de luas.. mas para ele aquilo era contemporâneo. O mesmo dia, as vezes claro, as vezes escuro, as vezes chuvoso, ensolarado, nevoento mas estações do ano? Meses? Pra que isso? A vida é um grande, imenso, mesmo dia...não temos como voltar no tempo porque simplesmente ele NÃO EXISTE. Ora bolas, entendemos o tempo como se fosse uma linha com uns numerozinhos... e, querendo voltar nele, é só dar uns pulinhos pra trás... não! Não me digam que é isso mesmo. Essa linha não existe. Algum rei maluco o criou, instituiu e até hoje acreditamos e aceitamos. É mais fácil do que bolar algo mais louco e fora dos padrões.
Eu até gosto da idéia da Clarice, mas acho ela meio dura. Gosto também da idéia da continuidade das horas. È mais bonita. Aquela coisa do “olhar pra trás e ver o que eu já passei, sofri, lutei, aprendi, venci (ou não)”. Como se realmente existisse algum caminho onde ficassem expostos todos os nossos momentos, como uma exposição de quadros para que pudéssemos observá-las de longe ao “olharmos pra trás”. É, bem mais romântico.

Bom, já falei bobagem demais por hoje. Fiquei viajando nessa parada e já são 6:30h. Tenho que dormir, pelo menos umas 2 horinhas. Só não esqueçam... já que estarei aqui somente dessa vez...que seja óbvia.

E viva a continuidade dos dias (ou a eternidade do único dia)
hasta.

quinta-feira, abril 21, 2005

pela culatra

a coisa mais difícil do mundo é conhecer, realmente ,as pessoas que nos cercam. Eu juro que fui o mais sincero possível, os que são verdadeiramente meus amigos sabem o quanto eu sou sincero com eles e claro nas minhas convicções. Mas errei. Errei em escolher as pessoas incertas para abraçar aqui nessa nova terra que agora é minha também. De certo que aqui há pessoas espetaculares com as quais me relaciono e as terei como amigos sempre, mas errei na mão. Aos meus mais novos amigos ludovicenses: não falo de você e sim dos que não fizeram por onde. Desculpas aos meus sinceros amigos recifeneses, aqueles que sabem quando eu escrevo um comment (mesmo quando eu não assino), desculpas de novo àqueles que sabem do meu amor por eles e que retribuem de uma maneira que, eu sei, não ser merecedor ainda... desculpas por ter, um dia, autorizado a pessoas não merecedoras o título de "nosso".
Só assim aprendemos.
Aprendi.

em tempo: que vexame, campeão!

putz... campeão do caralho esse nosso, timinho de quinta... 4x0 tomando aula. Volta pro teu buraco coisa ruim, deixa que o futebol pernambucano volte à normalidade com o Náutico campeão, vocês vice e a coisa de quinto pra baixo.
Não queria ter gasto mais que 3 linhas com essa notícia mas é que a inépcia dos nossos peladeiros, representantes do nosso futebol atual, é de lascar.
(dedicado aos meus amigos mais tricolores: júnior gordo e saulo moreira)

que, apesar de tricolores, sim, são meus amigos.

beijo a todos.
hasta.

terça-feira, abril 19, 2005

auto-fagocitose

A obrigação de escrever algo que realmente preste é a minha eterna preocupação, mesmo que só sirva pra mim. Porque, como não tenho arquivo para os post´s, sempre que posto um novo... o último é eliminado. E esse é um momento importante: com o próximo post detonando com um dos primeiros e melhores textos que escrevi falando sobre saudade desde que cheguei aqui em São Luis.

Mas, assim como os bons textos que já escrevi no Virus, HCDC, Porra cabô o Papel e no Jogo ficam nas lembrança de quem os leu e no momento em que eu os escrevi. Passou.

Saco isso!

Dia do índio? que mané índio, hoje é dia do EB. A todos os meus irmãos de armas que um dia ladearam comigo as fileiras do EB, um abraço. Recordações de um tempo agitado. Amigos que conheci e que até hoje fazem parte da minha vida. Vida louca que me trouxe pra cá indiretamente pelo muito que aprendi lá. 10 anos já se passaram do primeiro dia que pisei lá, há 2 fora. 8 anos de uma época divertida que só me trás boas lembranças e estará comigo até o fim dos dias.
SELVA!

TOMO I

O dia amanheceu bonitão: nuvens finas, azul calcinha. Um ventinho gelado soprando. Estranho.

Poucas buzinas ainda, acho que vou começar logo a me preparar pra sair antes que o stress matinal comece contaminando com latidos de cachorro, menino correndo pelo playground com sua lancheira de bob sponja e bay blade, barrigudos com jornais, o cheiro do sol batendo no asfalto, o som das buzinas que agora já não são poucas... o dia começou.

Eu mermo não vou me contagiar. Tasco As Quatro Estações. Vou de Vivaldi, avisando ao prédio que aqui tem diretoria.

hasta

quinta-feira, abril 14, 2005

vago relato diário sobre as coisas vãs que me rodeiam...


PUTA QUE OS PARIU!!!

hoje, guiando o El Poderoso (si, si yo también soy un ardoroso fã de diários de motocicleta)a caminho do trampo nosso de cada dia, ouvindo alguma rádio daqui do maranhão (acho que foi Mirante FM) quando escuto mais uma dessas tantas música parecidas umas com as outras que essas bandas de forró universitário (?!!) gravam quando, não mais que de repente me ouço assobiando a melodia.
Espanto-me.
Estou começando a gostar disso? - questiono, já não mais sentindo o efeito do ar-condicionado (sim El Poderoso quase não sai do canto quando eu ligo o arcon mas aqui o sol é inclemente e às 8h já se faz mister o sopro divino que corre do motor já quase enfartando).
Que porra é essa?!!! - esbravejo, olhando-me no espelho retrovisor.
Mas a melodia me parece familiar por demais... sigo na direção do escritório (é isso mesmo, tô chique que só a porra).
Mais um deslize enquanto paro no sinal e de novo acompanho a melodia, agora até o solo da guitarra eu prevejo no meu subconsciente (será que eu estou escutando rádio enquanto durmo e fixei lá, no âmago do ID, essa canção?). Tento entender o que a moça...digo, o rapaz está tentando cantar... não consigo compreender a letra, só uns gemidos estapafúrdios imitando o que seria o solo de guitarra (na minha rasteira memória ainda sonolenta).
Quando, como uma enxurrada musical, todas as frases melódicas aparecem e eu começo a cantar junto com o vocalista só que ele em português e eu em...INGLÊS!!! (?)

breco o carro e esbravejo - PUTA QUE OS PARIU COM O U2 NÃÃÃÃÃO !!!!

Poi zé, amigos.. os caba la de fortaleza (ou qualquer outro canto que o valha) fizeram uma versão aromatizada de The Unforgetable Fire. Clássico músical dos anos 80, parâmetro melódico pra muitas bandas de hoje em dia. Está lá, no disco homônimo, fotos de um castelo (que Dea saberia dizer o nome na lata), quinta faixa (se não me engano), no mesmo disco onde está gravada Pride, MLK, Wire e tantas outras pérolas.

E agora? Transformaram o U2 em forró. E não me peçam pra redigir a letra que eu ouvi aos berros por respeito a Paul Hewlson (acho que é assim) & Cia.

Pois bem amigos, só um fato como esse pra me libertar dessa prisão de ventre mental (e tome merda!!) porque de agora em diante isso vai ser mesmo um diário... e daqueles bem chatos.

hasta.

domingo, abril 03, 2005

já já

to cheio de coisa pra escrever, cheio de historia... mas quando essa confusao de ideias acamar e eu conseguir por tudo em ordem, eu volto.

hasta