quinta-feira, agosto 31, 2006

putz... lá vem ele, o monstro verde

Odeio quando, nessas palestras motivacionais, o caba , me achando com cara de imbecil derrotado diz - "não fique assim, sinta-se um vencedor. Veja bem (odeio quem diz,”veja bem”) dentre todos os espermatozóides(heim?!!) vc foi aquele que chegou primeiro, vc venceu todos os outros, vc JÁ É UM VENCEDOR por estar vivo" - não satisfeito com a tortura a minha massa cinzenta ainda tasca uma de frasista - "dentre todas as batalhas que a vida nos reserva, a primeira você já venceu, meu amigo!!!” (áááárrre!!!).

Bom, como assim?

Quer dizer que eu não passo de um espermatozóide crescido?
Isso é o supra-sumo do machismo imperando nas palestras motivacionais?
Relegou a parcela ovariana da minha mãe a uma reles chocadeira?

- me filho, senta aqui e presta atenção: qualquer que fosse o espermatozóide que chegasse ao óvulo, fecundo e crescido, este seria eu. De qualquer maneira. Eu querendo ou não, você querendo ou não, minha mãe querendo ou não.

Quer dizer então que eu tinha 1 bilhão de concorrentes? Ahahahahahaha...sei! E os que não chegaram (não me venceram nos primeiros 10cm livres da história humana)? Sim, o que me dizes tu sobre os perdedores? Voltam pro banco esperando a próxima gozada ou morrem no meio do caminho mesmo? Então esse seria o primeiro genocídio da história humana (ou infanticídio, já não sei mais do que estamos falando). Esse papo me fez recordar a desculpas dos padres de que a punheta era um verdadeiro assassinato em massa. Seres humanos condenados a morrer esmagados no azulejo do banheiro depois do esporrar inútil acalentado por alguma revista.

em tempo: esse pensamento mediocre nunca me convenceu. Senão vejamos: o coitado do menino é proibido de se masturbar porque isso era um assassinao coletivo. O garoto esporrando ao vento estava matando milhoes de possiveis seres humanos de forma assim, leviana. Teriamos que guardar o esporro pra fazer isso na mãe dos nossos filhos, ok. Então isso nos deixa apenas com duas opções: 1) ao ejacular dentro da esposa, daqueles milhoes de espermatozoides, somente UM fecundará. Isso nos leva à conclusão de que os outros espermatozoides morrerão. Ou seja, terão o mesmo destino dos ejaculados na masturbação. Enfim, a diferença entre a ejaculação com penetração e a ejaculaçào sem penetração é a salvação de apenas UM espermatozoide, aquele que fecundaria. 2) tentar, de algum modo salvar-se do inferno fecundando o óvulo da mulher com todos os milhoes de espermatozoides para só assim evitar o assassinato em massa. CREDO !!!!

é cada uma.

Isso me relembra também uma aula de ciências que tive na 6ª serie quando o professor Costa (lá no saudoso Colégio Dourado) contou pra uma sala perplexa que os homens da ciência achavam que havia, dentro da bolsa escrotal, um monte de homenzinhos pequeninhos e estes eram ejaculados pra dentro da mulé que servia como um flat chique e quentinho esperando o dia de botar o berro pra fora!

- que coisa mais tosca, meu filho! – vá estudar um pouquinho e deixe dessa ladainha pra vender suco de laranja e barracas de camping.

Sim, eu já gastei dinheito indo pra uma porra de um palestra dessas. Foi lá em São Luis. O lugar não importa o problema é que era um rapaz que escrevia (e muito bem) numa revista específica do ramo de vendas lá de São Paulo. Me decepcionei quando o caba veio com essa. Queria meu dinheiro de volta. Aliás... não há nada que, judicialmente, obrigue a um charlatão desse devolver o dinheiro quando R$112,00 por cabeça (e como tinha cabeça ali, de bagre) são investidos numa palestra fútil e vazia?

Enfim... essa assunto veio à tona porque encontrei uma comunidade com esse nome “sou um espermatozóide vencedor” (sic!) sai dessa, maluco!!!

Hasta.

segunda-feira, agosto 28, 2006

em QAP

amigos,

aguardo boas novas vindas de terras cearenses na quarta-feira que se avizinha. É claro que, aos poucos, irei informando o que ocorre por aqui. Mas uma coisa é certa: estarei indo pra Fortaleza, morar lá novamente, a partir do dia 20 SET.

Desde que sai da Oi tive algumas boas prospostas de emprego, outras nem tanto. Visitei o meu deserto Exuperiano e decidi por fim convergir minhas energias para a COCAR.

Os detalhes, se não já conhecidos por todos, serão aos poucos vomitados aqui nesse refúgio.

Hasta.

sábado, agosto 26, 2006

aproveita enquanto pode...


MIRAGEM


hasta.

sexta-feira, agosto 25, 2006

assim. do nada. II

eu sou um carcará sanguinolento...

...quando o assunto é comida. Eu não desenvolvo fidelidade gastronômica nenhuma. Sou um glutão de primeira e como de tudo. Não importa a região, aliás eu acho lindo essa coisa de assemblage de conteúdo culinário entre os vários povos que formam o nosso povo brasiliano.

Goiania, Paulista, Mineira, Pernambucana, Maranhense... seja de onde for a receita há sempre em mim uma deliciosa predisposição ao sacrifício da experimentação.

Enfim, sendo comida feita com carinho, cuidado, alegria sim, é sempre bem-vinda.

E há poucas coisas na vida que produzam mais sinergia do que pessoas de bem a redor de uma bela mesa com comida e vinho.

hasta
Assim. Do nada, ó!

...uma escritora que mudou o meu jeito de pensar sobre O Tempo. Clarice Lispector, em seu complexo e profundíssimo Um Sopro de Vida.

Passei 6 meses lendo e relendo a introdução do livro. É um texto tão causticante que eu nunca tive tesão em começar a ler o livro em si. Li o livro. Depois voltei para, mais uma vez, ler a introdução.

Eu não conseguiria explicar, mas vocês sabem quando encontramos um texto que nos diz tanto que chegamos a rir quando começamos a sentir as idéias brotante na cabeça?

Sabe como é quando a gente consegue a entender exatamente o que o autor estava querendo dizer com cada palavra? É quase como Neo quando começou a ver a letrinhas verdinhas preenchendo e formando tudo o que lhe rodeava. Pois é, ali eu tinha entrado na matrix Lispector.

A pergunta que martela: o que é o tempo?
Segundo ela o tempo não existe

(pense que eu, com 26 anos, quase me vi louco começando a mudar todo o meu conceito do que somos nós e o que fazemos com nós mesmos com essa idéia espetacular e mortal que é o tempo).

quarta-feira, agosto 23, 2006

como diriam naty e beta: a bem dizer um ninja!

Pra se repetir a façanha faz-se mister um pouco de visão periférica apurada, observação aprofundada em campo esquadrinhado de, pelo menos, 50m a sua frente, “ver” com os ouvidos, reflexos de mosca, frieza de passarinho comendo da boca do jacaré, persistência do coiote à espreita do pápa-léguas e por ai vai...

Mas bem que eu tentei, vã ilusão, ledo engano... por um erro de cálculo saí às 13:30h, não foi dessa vez. Peguei a última hora de estrada sem a luz do sol e, pra quem conhece as estradas do Nordeste, não preciso comentar mais nada aqui.

Vinha numa média de 120 com picos de 140km/h (essa última era a velocidade constante no retão de Mossoró, inclusive). O celtinha bala vinha tinindo.

Mas enfim... com a escuridão não dá pra competir e ao cair da penumbra a velocidade despencou para irritantes, infames, insuportáveis e prudentes 80km/h.

Quero um dia pegar o responsável pela manutenção das estradas entre Fortaleza e Natal pra dar uma voltinha no inferno. Encarar cruzar com um caminhão na escuridão e ficar por mero 1 segundo completamente atônito sem ver absolutamente porra nenhuma na sua frente é uma emoção que ninguém precisa. A pista não tem pintura lateral descente (aquela linhazinha branca que margeia o limite da estrada, apagada ou com um branco minguado de dar raiva) ainda bem que o responsável pela manutenção das floresta ao redor das estradas também é incompetente então a única saída é se guiar pela vegetação que quase atravessa a pista em algumas áreas.

Em alguns momentos ao cruzar um caminhão e as dezenas de carros que vêm atrás esperando coragem pra passar (sim, um caminhão nunca vem sozinho na escuridão) a sensação que dá é que ou você vai sair da pista ou cair num buraco insano. E ai eu prefiro passar reto na curva porque cair a 130km/h (ou até mesmo a 80km/h) num buraco daqueles la da estrada entre Mossoró e Assu das duas uma: ou o caba quebra as 3 pernas ou morre. Duas vezes.

Enfim... não foi dessa vez.. eu vinha num ótimo ritmo pra fazer 4:30h mas fiz em 6h. Bom, pelo menos cheguei né?


Em tempo: prefiro sim, pagar pedágio mas ao menos ter a segurança de uma estrada em bom estado. Dispenso essa brincadeira de viajar em campo minado ou tábua de pirulito.


Abraço a todos.

segunda-feira, agosto 21, 2006

a vida é um enrolado iô-iô

bom, eu to em fortaleza, mas pouco. Amanhão eu desço pra Natal. Dou um pulo no Recife, paro rapidin em Joao Pessoa, passo mal de novo no Magai... sigo pra Natal. Mais um mês.

E, no final de setembro, ai sim: fortaleza again e quiçá forever até a próxima mudança que sempre acaba ocorrendo...eheheheheh

hasta.

em tempo:
Clique para entrar!

ótimos textos com a sensibilidade peculiar feminina. E tenho dito.

quarta-feira, agosto 16, 2006

recomeço tomo um

Então tá, se a vida é assim mesmo desmantelada e mandona, quem sou eu pra achar ruim? Tirar filho de casa já é uma rotina (claro que sempre dolorida) mas cá estou eu chegando de uma aventura familiar, sim a vida levou dessa vez todo um clã para longe.

A família Santiago que morava no 202, sobre o 102 onde eu morava aqui na primeira etapa de minha vida em Fortaleza.

À exceção de Aninha e Gaby, casadas, todos os outros integrantes (seu Paulo, dona Ziré, Carol e Renata) foram morar em Goiânia. Pois é, logo ali. Agorinha há pouco... 6h.

Sim, a Carol aquela maluquinha da minha vizinha que errou de apartamento chegando do Forró do Sítio e capotou na minha cama sem dó com as canela toda suja de lama. Sim, a Renata, minha vizinha invisível que se deparou comigo no elevador no meu primeiro dia de Vila de Sintra (é, o nome do prédio é com S).

Quero muito bem a esse povo que me deu guarida quando precisei, me deu atenção quando eu nem sabia que precisava e que aprendi a amar de graça. Assim, sem dever nem cobrar nada.

Saudades de vocês, queridas vizinhas. Pode deixar que a partida de vocês me apresentou pessoas ótimas e que farão companhia nessa segunda temporada em Fortaleza. As novidades como o filhote de Aninha, o apartamento de Gaby e Christian. As coisas antigas e eternas lembranças como a pipoca com haggen-daz de chocolate belga sempre que eu passar pelo número 140 da Marcos Macedo. Mas tinha também tequila com limão em noite de chuva, Para tu Amor na vitrolinha, os chamegos folhetinescos de vocês com baby (o poodle da família), o amor inconteste do casal 20 pelo Iguape, a farra do boi sempre que eu ia visitar Carol na loja (também, com um desconto daquele nera vizinha?), amanhecer ouvindo as história das aventuras no meio do mato ou embaixo de dilúvio atrás de mais um show de forró...

Como diria eu mermo: pois zé!

Boa sorte para todos nós. Porque a vida é desmantelada e mandona e largou vocês para bem longe da gente mas, certamente, pra muito mais dentro do meu coração.

Beijo a todos.

em tempo: Ilvia, fía, segura as pontas e cuida do povo ai pra mim tá? vou cobrar de voce as saidinhas com as minhas lindas vizinhas. Já comecei a guardar um real por dia pra poder ir ai visitá-las no final do ano.

quinta-feira, agosto 10, 2006

assim será

bem, já que tem de ser... entao tchau!
buenas.

hasta

quarta-feira, agosto 09, 2006

tem jeito nãão...

eu nã consigo escrever aqui texto estilo meu querido diário.

Bah!!!!

bom, mais novidade virão por ai... coisas inusitadas mas enfim.. é a busca pelo novo que nos faz acordar vibrante e com o sangue circulando nas veias. Sem isso eu morreira.

hasta.

sexta-feira, agosto 04, 2006

pra cima e avante

partindo da terrinha mais uma vez.
recomeçando noutro lugar.
sigam-me os bons!!!

hasta.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Já que música é momento... agora é essa:

Perceber aquilo que se tem de bom
no viver é um dom
daqui não eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares vou sonhando em outros ares
Vou fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É Deus! parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar
de um lugar seguro, seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar
Liberdade.


Marcelo Camelo... esse maluco sempre acerta, impressionante!

em tempo: me desculpa pela ausência extrema. Passei uns dias fora de tudo. Desligado. Passava aqui. Relia. Pensava e fechava. Agora eu juro que escrevo nem que seja "bom dia, boa noite".

hasta.