terça-feira, março 21, 2006

e só.

final de semana agitado. Indo para Natal participar de uma reuniãozinha entre amigos para das um abraço em meu irmào que está alçando vôos cada vez mais altos e surpreendentes.

Estar por perto de amigos de infância, se emocionar com a emoção deles. Reencontrar amigos que foram conquistados e que nos conquistaram nesses 10 anos que meu irmao morou em Natal. Seus amigos, meus amigos.

Rir um bocado, beber outro tanto. Tocar violao com um bando de bebado divertido acompanhado por um amigo de tantos anos... encontrar recifenses perdidos em Natal e passar a madrugada em comunidade num dos cantos da mesa cantando madeira do rosarinho, hino do elefante, menina dos olhos de mar e outras pérolas, de braços pro alto e olhos fechado de saudade da folia pernambucana.

Passar duas madrugadas acordado conversando sobre tudo com o irmão que só aprendi a ouvir e a ser ouvido depois que passamos a morar em casas (e Estados) diferentes. Perceber o quanto crescemos. O quanto aprendemos. O quanto somos um nada e temos que ralar muito ainda.

Se despedir rapidamente por conta do atraso no sagão, nome sendo chamado no som do aeroporto. Receber uma ultima olhada provando a cumplicidade fraterna, levar a mão fechada ao coração e deseja toda sorte do mundo e força pois somos capazes.

Vai com Deus, meu irmão. Estamos contigo e você conosco. Sempre!
Boa sorte, magricelo.

Obs.: ver o irmão partindo num finger e entrar noutro seguindo para extremos do mapa do Brasil. Desembarcar cheio de noticias do dia. Se embebedar com as coisas da rotina que de fácil não tem nada. Vestir a armadura de guerreiro e partir pro combate, chegar em casa às 3h da matina do dia seguinte. Tomar um copo d’água e ainda ter saco pra escrever aqui essas mal tecladas (como diria telles).

Certeza de que o sol amanhã vem com tudo, de novo. Às 9h em ponto, na cidade-escritório.

hasta.

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