sexta-feira, fevereiro 24, 2006

it's rainning woman, haleluia !!!

vc's não sabiam mas aqui em casa compramos metros e metros de cabo de rede, arranjamos um swhitch (nao sei se eh assim que se escreve), um passador de cabo e um alicate para crimpar os RJ45's e 3 caixas de cerveja.
pronto.

a maior rede caseira já vista em fortaleza. Temos ponto de rede saindo até da tomada do banheiro. cagar navegando ou navegar cagando... poético, poético!

como o meu mais novo instrumento de secura computadorística é um presariov2000, dispus o meu desktop na sala para os meninos usarem como computador coletivo e entrar em contato com a familia, namorada e afins.

Bom.

Cá estou eu no meu quarto, navegando (só navegando) e o altamiro la na sala no computador publico. 4h:12m:23s da matina da ultima quinta. Todo o resto da cambada dormindo.
De repente eu percebo movimentos de pessoas entrando no meu quarto e (tudo o que voce vai ler no resto do parágrafo ocorreu em milesimos de segundo) vejo duas meninas entrando no quarto; uma apoiada na outra; meu corpo ainda voltado para o computador e de costas pra porta; so havia virado o pescoço; reconheço uma delas como sendo carol (a nossa vizinha do 202); o corpo já está quase todo virado de frente para elas; identifico carol com a mao no rosto e espero ela (ou a amiga) me contar que foram assaltadas (já que eu sei que os pais dela sempre viajam no final de semana; foi o que me ocorreu naquela lasquinha de milesimo de segundo); carol desaba na cama e fica la parada; mato a primeira charada: é cachaça; olho para a amiga dela que me fita com cara de "que porra é essa? quem é esse cara? quem é o cara no computador la na sala? kd as irmas de carol?"; penso que carol veio de proposito dormir aqui pois nao queria ser vista bêbada pelos pais; emendo com a lembrança de que os pais dela não estão em casa; olho para carol estática em minha cama com os pés imundos de lama; segunda charada: chegou do forró no sítio e amiga veio com ela; olho para a miga novamente. 4h12m27s - Acho que vocês erraram de andar!

a gargalhada que saiu de mim, juntou com a dela que somou-se com a de altamiro que ja vinha la da sala (o tempo que ele levou para percorrer a distância entre o computador da sala e o meu quarto - 4seg).

Aos poucos a amiga foi entendendo o que se passava e nao sabia se chamava carol ou se cuspia no chão saia nadando de tanta vergonha que a menina ficou. Eu e altamiro na mesma hora fomos apaziguar a agonia que se estabeleceu na Thais (acho que esse o nome dela) e vendo que a Carol estava tecnicamente morta tentávamos , em vão, informar à thais que a carol já é de casa e que ela podia dormir ali sem bronca que eu dormiria no sofá la na sala. Mas ela nao deu ouvidos.

Bom, chamamos o amigo dela que, alienado ao que ocorrera nos ultimos 30seg esperava um ok da thais para poder ir pra casa dormir. Qual nao foi a cara de espanto quando o garoto ficou sabedno que ali nao era a casa dela e sim o apartamento de baixo onde moram 5 macho!

Bom, a carol so ficou morta tecnicamente. Pois ela despertou (mas pouco), conseguimos reboca-la até o 202. E nao conseguimos mais dormir (porque não todo dia que a vizinha despenca na minha cama). Peripécia dessa nossa mais nova querida amiga. A vizinha que, com pena dos queridos vizinhos, vem ao nosso ape no domingo para ajudar com a limpeza da cozinha pois já sabe que é dia de folga da nossa empregada, a Cutia. Sim, Cutia, a nossa empregada atende pelo singelo pseudônimo de Cutia, mas isso é uma outra história...


Beijo à Thais por ter bravamente encarado a mala da Carol que a conduziu bebadamente para o interior do apartamento dos seus vizinhos.

Abraço ao Igor o amigo fiel que nao so a trouxe para casa rebocando-a do forro no sitio (como ele mesmo afirmou) como tambem fez questao de leva-la para a segurança do seu lar no 202, local onde se comprometeu a deixa-la sã (mas pouco) e salva (tsc tsc tsc).

Beijo à Carol e parabéns pela cana que tomou porque finalmente alguem nesse prédio tem que chegar tropeçando nos degraus da portaria, chamar o seu Nonato (o porteiro) de "meu amor", chutar o vazo de plantas do hall, deixar marca de batom no espelho do elevador e cair como uma árvore na cama do vizinho. E no outro dia sair livre e sorridente pelo predio como se (e realmente não) não lembrasse de nada.

ehehehehehehe.
começou.
hasta!

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