quinta-feira, dezembro 18, 2003

Somente sendo um pesadelo...

...pra fazer um caba véio, que chegou trôpego em casa às 04:30h, acordar às 07:30h, ainda bêbado, suado e agoniado, correr ao telefone e ligar pra alguém.

Só para certificar-se de que tudo estava bem.
Nunca lembro do que sonho (se é que eu sonho). E quando lembro, foi pesadelo.
Estão de sacaneagem lá em cima.

porque o sonho nos causa uma impressão tão forte assim que nos acordamos e depois perde essa força no diluir das horas ao decorrer do dia?

Acordamos impregnados com aquela sensação angustiante. Misto de realidade e fantasia.
Se foi sonho bom, acordamos bem.
Temos até a impressão de que podemos nos apaixonar facilmente como se isso fosse um jogo simples, como dar um passo à frente ou lançar dados no tabuleiro. Ou temos a plena certeza de que tudo é tão mais fácil do que parece ser. Até tentarmos pô-lo em prática, na vida real quero dizer, e perceber que, apesar de torcer por isso, a vida não é um sonho.
Se, por outro lado, for um pesadelo, acordamos desesperados, agoniados, aflitos até.
Suados.
De chofre.
E sentimos a nítida impressão inversa ao sonho... de que aquela história ruim possa ser real.
É nesse momento que ligamos pras pessoas, ridículos. Como se o nosso sonho, como uma premonição, nos dissesse algo... eles nunca dizem nada e quando dizem, não escutamos... porque se é pesadelo não o queremos real.
É aí que ligamos pras pessoas.
Homens, seres bons por origem.
tsc tsc tsc


Vou ali vomitar.

hasta

em tempo:

colorário da teoria de Martinho da Vila (vide rodapé no post anterior):

conversando com aninha sobre sheakespeare reparei que sempre imaginei a figura Othelo como um neguinho xôxo... talvez por influência de Grande Otelo, com certeza.

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